"“Eu Escolhi Esperar” é na verdade, uma mobilização de pessoas. Há uma geração espalhada entre as nações, que está dizendo não à sua carne, as suas paixões e tomaram uma decisão: Esperar pelo Senhor em vários sentidos, que incluem na lista, a vida sexual e amorosa.
No Brasil, milhares e milhares de jovens estão dizendo não, ao sistema mundano que estimula as pessoas a sexualidade, devassidão, descompromisso, desonra, imoralidade sexual, vícios e a banalização de relacionamentos.
A decisão de “esperar no Senhor”, não é nada fácil. E para alguns, manter o compromisso de esperar se torna um fardo pesado."
No Brasil, milhares e milhares de jovens estão dizendo não, ao sistema mundano que estimula as pessoas a sexualidade, devassidão, descompromisso, desonra, imoralidade sexual, vícios e a banalização de relacionamentos.
A decisão de “esperar no Senhor”, não é nada fácil. E para alguns, manter o compromisso de esperar se torna um fardo pesado."
Até aí, tudo ok. Tudo muito bonitinho, fofinho, óin, awn.
O problema - segundo a opinião dessa que vos escreve, e que não tem moral alguma pra falar de qualquer coisa com propriedade mas mesmo assim adora se meter -, é que isso pode (e acontece na grande maioria dos casos) gerar frustração e decepção nas pessoas que estão 'esperando no Senhor' pelo par perfeito.
O problema não está em orar e pedir orientação a Deus quando se está à espera de um parceiro, ou em se preocupar em saber qual é a opinião de Deus a respeito daquele carinha ou daquela menininha que você está a fim.
O problema é que vai chegar uma hora em que o reloginho vai bater, você vai estar muito a fim daquela pessoa e Deus NÃO vai aparecer em forma de anjo no seu quarto dizendo que é da vontade dEle que vocês fiquem juntos. Nesse momento, qualquer pessoa que apareça e diga 'olha, vocês fazem um belo casal', você vai interpretar como sinal divino de aprovação do relacionamento. Você vai lá, fica com a pessoa (ai, que pecado!), é tudo lindo, pede em namoro, aleluia, e você tá crente (tumdumpsh) que foi Deus quem enviou essa pessoa lá do céu pra você. Você passa a acreditar que Deus fez cada pedacinho mais lindo da pessoa amada pensando especialmente em você.
E aí, num mau dia, catapumba! O amor esfria. O relacionamento termina. A pessoa criada e enviada por Deus especialmente por você te trai. Se torna má. Orgulhosa. Ou, na melhor das hipóteses, e é o que mais acontece, ela simplesmente não tem mais vontade de você.
E aí, cara pálida? Não foi Deus quem enviou o especial pra você? Deus falhou? Ou será que Deus mandou o cara trocado por engano? Você vai orar e pedir satisfação a Deus do por quê Ele deixou que isso acontecesse? E quer que Deus diga: 'foi mal aí, amado filho?'.
Acontece que transferir a responsabilidade dos nossos relacionamentos para Deus é que isso O torna passível de erros. E, acredite, Deus NÃO é passível de erros. Nós é que fazemos isso parecer que é possível. O meu Deus não erra nunca. Logo, se aquele relacionamento passado não deu certo, o problema foi MEU. Terminou porque EU deixei. Deus não tem absolutamente nada a ver com isso.
Deixemos de ser criancinhas mimadas e comecemos a assumir a responsabilidade que ganhamos ao fazer 18 anos e bater cartão de ponto no trabalho.
Meninas, o menino-dos-seus-sonhos NÃO vai aparecer montado em um cavalo branco. Salvo em raras - raríssimas exceções -.
Não se decepcionem, não se frustrem, não se desesperem. Erros fazem parte da nossa natureza. E a necessidade humana e física também. Talvez você não se case com o cara que te deu o seu primeiro beijo. Nem com o seu primeiro namorado. E isso NÃO faz de você uma pessoa promíscua e sem moral.
Não dá pra criar uma fórmula pra isso: vai funcionar de maneiras diferentes para cada pessoa. Mas tenho pra mim que Deus nos deu um cérebro justamente para o usarmos a nosso favor. Ele nos deus capacidade de agirmos por nossos próprios meios. E isso não tem NADA a ver com excluir Deus das nossas tomadas de decisões.
Enfim. Peço perdão caso ofenda alguém. Esse texto NÃO é pessoal nem indireta para qualquer pessoa. Fim de papo.
Um comentário:
Carol, você escreve com uma tranquilidade excepcional. Eu penso como você acerca da espera. Temos uma responsabilidade maior do que queremos assumir, em determinadas áreas relacionais da nossa vida.
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Abraços!
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